segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Dica de Livro: A Megera Domada em Cordel - Marco Haurélio


Por Andreia Marques 



Livro: A Megera Domada em Cordel
Autor: William Shakespeare
Poeta Adaptador: Marco Haurélio 
Ilustrador: Klévisson Viana
Editora: Nova Alexandria / Clássicos do Cordel


Sobre o livro: 
A Megera Domada, clássico de Shakspeare, agora em cordel? Isso mesmo! O livro é o resultado da adaptação do poeta Marco Haurélio, com ilustrações de Klévisson Viana.

A adaptação é excelente. Algumas modificações foram feitas para uma melhor adequação ao estilo cordel nacional. Petruchio, por exemplo, virou Petrúquio. E alguns termos bem regionais foram inseridos ao contexto, sem modificar, é claro, o argumento da história original. 

As ilustrações imitam as xilogravuras, peculiares da literatura em cordel. 

O resultado é divertido e muito brasileiro.


Sobre o autor:
William Shakespeare nasceu na Inglaterra, em 1554. É considerado o maior dramaturgo e escritor que existe. Seus textos são muito utilizados em diversas mídias, como teatro, televisão, cinema e literatura.


Sobre o poeta adaptador:
Marco Haurélio é poeta e folclorista. Nasceu no sertão da Bahia, em 1974. Já escreveu dezenas de cordéis e tornou-se uma das maiores referências nacionais da literatura popular. Mais informações em seu blog: http://marcohaurelio.blogspot.com.br/


Sobre o ilustrador:
Klévisson Viana nasceu no Ceará, em Quixeramobim. É poeta popular, editor e ilustrador. Mais informações no site: http://fotolog.terra.com.br/klevisson_viana


Curiosidades: 
- Marco Haurélio escreveu seu primeiro cordel com apenas seis anos de idade. Atualmente,  ministra palestras e realiza oficinas sobre cordel e cultura popular;
- O cordel teve sua origem na Europa, no período da Idade Média. Chegou ao Brasil no século XVI, com os colonizadores portugueses. No Nordeste conquistou maior destaque;
- Xilogravura é uma gravura feita com uma espécie de carimbo de madeira. Ou seja, a madeira é talhada no formato do desenho que se deseja, se tornando, assim, uma matriz. Depois de suja de tinta, ela é pressionada sobre o papel resultando na gravura.


Trecho do livro:
“- Vou fazê-lo se agitar
Cão sarnento, condenado!
Vejo ali um tamborete,
Um móvel apropriado,
Para arrebentar-lhe o quengo
E, assim, deixa-lo agitado.”


Fontes:
- http://culturanordestina.blogspot.com.br/2007/09/proseando-sobre-cordel.html;
- http://culturanordestina.blogspot.com.br/2007/09/histria-do-cordel.html;
- http://acordacordel.blogspot.com.br/;
- http://pensador.uol.com.br/autor/william_shakespeare/biografia/;
- http://fotolog.terra.com.br/klevisson_viana;
- http://www.casadaxilogravura.com.br/xilo.html.





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